L’ESPRIT SINGULIER, apresenta de 12 de março a 14 de agosto de 2024 a coleção Treger Saint Silvestre em depósito de longo prazo no Centro de Arte Oliva.

“Os dois fundadores, Richard Treger e Antonio Saint Silvestre, movidos pelo seu desejo, pela sua intuição e pelas suas emoções, reuniram em quatro décadas uma coleção que traz a marca do seu gosto apaixonado pela arte bruta. Profundamente tocados pelo poder do descentramento, pela radicalidade subversiva desta arte nunca deixaram de atualizar o seu património. A sua colecção traz a sua marca e os criadores que reuniram demonstram uma perturbadora faculdade de independência e, como disse Dubuffet, um desejo “de explorar, de experimentar, de adoptar veículos diferentes daqueles que a cultura nos impôs (quero dizer: outro olhar sobre o mundo, outra interpretação dele, outro vocabulário e, consequentemente, outra forma de manipulação desse vocabulário, portanto outro pensamento).” (…) Martine Lusardy, diretora de Halle Saint Pierre

A exposição é acompanhada de uma catálogo que está disponível para venda no Halle Saint Pierre e no Centro de Arte Oliva.

 

A.C.M.
Anonymous Angola
Anonymous Brasil
Anonymous USA
Agnès Baillon
Marcel Bascoulard
Franco Belluci
Marco Berlanda
Kostia Botkine
Albino Braz
Eugene Von Bruenchenhein
Ida Buchmann
Michèle Burles
Jorge Alberto Cadi
Derrick Alexis Coard
Aloïse Corbaz
Jesuys Crystiano
Dado (Miodrag Djuric)
Henry Darger
Jacques Deal
James  Deeds
Charles  Dellschau
Barbara Demlczuk
Gerald DePrie
Fred Deux
Thornton Dial
Damián Valdés Dilla
Gaël  Dufrène
Erró (Guðmundur Guðmundsson)
Guo Fengyi
Jaime  Fernandes
Giovanni Galli
Alfredo Garcia Revuelta
Pietro Ghizzardi
Marc Giai-Miniet
Paul Goesch
Martha Grünenwaldt
Johann Hauser
William Hawkins
Margarethe  Held
David Houis
Karl Hans Janke
Foma Jaremtschuk

Lee Godie
Raphaël Leonardini
Augustin Lesage
Alexander Lobanov
Raphaël Lonné
Gorgali Lorestani
Mónica Machado
Thomasz Machciński
Dwight Mackintosh
Eudes Menichetti
Mettraux
Pierre Molinier
Ergasto Monichon
Edmund Monsiel
Artur Moreira
Dexter  Nyamainasche
Michail Paule
Misleidys Francisca Castillo Pedroso

Marilena Pelosi
Luboš  Plný
Giovanni Battista Podestà
Louis Pons
Prophet Royal Robertson
Friedrich Schröder-Sonnenstern
Carolein Smit
Mary Tillman Smith
Henry Speller
Johannes Stek
Jimmy Lee Sudduth
Pascal Tassani
Miroslav Tichý
Mose Tolliver
John Henry Toney
Terry Turrell
Tomás Vieira
Theo ( Théodore Wagemann)
August Walla
George Widener
Scottie Wilson
Josef Wittlich
Adolph Wölfli
Anna Zemánková
Carlo Zinelli

Jaime Fernandes

Jaime Fernandes, o artista que começou a desenhar com 66 anos, quatro anos antes da sua morte, é um dos nomes marcantes da arte portuguesa do século XX e foi reconhecido além-fronteiras. Em 2021 o Centro de Arte Oliva realizou a exposição individual Jaime, vi uma cadela minha com lobos que deu a conhecer a sua obra, então dispersa por várias coleções em Portugal e Europa. Um dos resultados da exposição foi a preservação e identificação de vários desenhos, vinte e três dos quais estão em depósito no Centro de Arte Oliva, onde irão ser apresentados alternadamente.

Jaime Fernandes nasceu na aldeia de Barco (Covilhã) onde viveu até aos 38 anos, idade em que foi internado no Hospital Miguel Bombarda (Lisboa) onde viria a morrer em 1969. O artista começou inesperadamente a desenhar quando tinha mais de sessenta anos e estava internado há mais de trinta. Os seus desenhos realizam-se a partir de uma densa trama de linhas, sobretudo criadas a partir de esferográficas coloridas, em que cria um mundo de figuras ancestrais povoado por animais imaginários, figuras humanas e antropomórficas.

A Revolução na Noite foi concebida a partir de uma generosa selecção de obras pertencentes a três colecções de arte com características e enquadramentos distintos: a Colecção de Arte Moderna e Contemporânea Norlinda e José Lima, a Colecção de Arte Moderna e Contemporânea da Coleção Millennium bcp e a Colecção de Arte bruta e outsider Treger Saint Silvestre.

Articulando a comemoração do décimo aniversário do Centro de Arte Oliva com a celebração do centenário do nascimento de Mário Cesariny em 2023 e somando-lhes, em 2024, o centenário da publicação do “Primeiro Manifesto Surrealista” de André Breton, decidimos concentrar-nos abrangentemente no tema, privilegiando um olhar curatorial baseado na curiosidade, na descoberta e na possibilidade, atentos ao poder da imaginação, valorizando a criação de uma narrativa aberta e livre, simultaneamente propiciatória de desdobramentos em pequenas teias de narrativas singulares.

Atravessando um arco temporal amplamente alargado – pondo mesmo de parte a ideia de uma cronologia com limites definidos – e evitando enquadramentos históricos rígidos ou academicamente firmados, procurou-se analisar o gesto surrealista e os ecos do seu ideário, através de sucessivos movimentos de avanço, de paragem e de recuo, privilegiando as possibilidades de relação dialógica entre obras, períodos, géneros e gerações.

A exposição conta com o apoio da Fundação Millennium bcp.

Artists:

Adolf Wölfli, Albino Braz, Almada Negreiros, Álvaro Lapa, Amadeo Souza-Cardoso, Ana Hatherly, Ana Jotta, Ana Vidigal, Ângelo de Sousa, Anna Zemánková, António Dacosta, Arpad Szenes, Carlos Calvet, Carlos Noronha Feio, Cruzeiro Seixas, Davood Koochaki, Eduardo Batarda, Eduardo Chillida, Eva Lootz, Evaristo Rodrigues, Fernando Lemos, Flávia Vieira, Friedrich Schröder-Sonnenstern, Gabriela Albergaria, George Widener, Giovanni Bosco, Gonçalo Pena, Gorgali Lorestani, Graça Morais, Henri Michaux, Ilda David, Jaime Fernandes, Janko Domsic, Joana Rosa, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Penalva, João Tabarra, Joaquim Rodrigo, Joële (Nina Karasek), Jorge Barradas, Jorge Martins, Jorge Molder, Jorge Pinheiro, Jorge Queiroz, José Almeida Pereira, Júlia Ventura, Júlio Pomar, Lourdes Castro, Luísa Correia Pereira, Lygia Pape, Madge Gill, Marcelino Vespeira, Maria Condado, Mariana Gomes, Mário Cesariny, Martin Kippenberger, Martín Ramirez, Mauro Cerqueira, Menez, Mose T (Ernest Tolliver), Musa paradisíaca, Nadir Afonso, Nancy Sper Niki, de Saint Phalle, Noronha da Costa, Oskar Voll, Pablo Picasso, Paula Rego, Pedro Casqueiro, Pedro Proença, Prophet Royal Robertson, René Bertholo, Rosa Ramalho, Rui Sanches, Ruth Rosengarten, Sara & André, Scottie Wilson, Sonia Delaunay, Susanne S. D. Themlitz, Vasilij Romanenkov, Vieira da Silva, Welmon Sharlhorne.

PORTRETO DE LA ANIMO – Arte Bruta e Etc

Curadoria
António Saint Silvestre

Obras da Coleção Treger Saint Silvestre

 

O Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, em parceria com o Centro de Arte Oliva e a Câmara Municipal de São João da Madeira, apresenta uma exposição de retratos e autorretratos que integram a Coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais importantes e extensivas coleções privadas de Arte Bruta no mundo.

A partir da expressão em esperanto portreto de la animo – que em Português significa retrato da alma – e com obras da coleção Treger Saint Silvestre e do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis, a exposição trará uma experiência de fruição, mas essencialmente de consciencialização para o mundo interior da pessoa e suas expressões.

A observação da obra de arte e a criação de momentos de convívio e de contacto com esta serão o motor de arranque para um projeto, com várias tipologias de atividades junto de públicos diferenciados, que se pretende inovador, útil e necessário.

Todo o programa deverá ainda contribuir para fomentar a discussão e reflexão sobre saúde mental sugerida pela arte e pelos artistas.

Richard Treger e António Saint Silvestre iniciaram a sua coleção inspirados no percurso iniciado por Jean Dubuffet, pioneiro na recolha de produções artísticas que se convertem em relatos do inconsciente. Pela primeira vez, estas peças de Arte Bruta estarão em diálogo com obras das coleções do MNSR.

A exposição tem o apoio mecenático da Fundação Millenium BCP e da Lusitânia Seguros, bem como o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

Artistas da Coleção Treger Saint Silvestre:

Agatha Wojciechowsky, Agnès Baillon, Alessandra Michelangelo, Alexander Lobanov, Alfredo García Revuelta, Ali Ben Allal Didouh, Almazov (Nikolaï Vorobiov), Aloïse Corbaz, Anónimo Angolano, Anónimo Americano, Anónimo Espanhol (Collection Lafora), Aurel Iselstöger, Barbara Demlczuk, Carla Gonçalves, Carlo Franco Stella, Charles Steffen, Daniel Gonçalves, Daniel Green, Davood Koochaki, Derrick Alexis Coard, Donovan Durham, Dusan Kusmic, Dwight Mackintosh, Edmund Monsiel, Eduardo Petersen, Egidio Cuniberti, Ergasto Monichón, Ernst Kolb, Eugene Von Bruenchenhein, Gerald DePrie, Giovanni Bosco, Guo Fengyi, Hans Verschoor, Henry Speller, Ida Buchmann, Igor Andreev, Inez Nathaniel Walker, Jacqueline B., Jacques Deal, Jaime Fernandes, James Deeds, Janko Domsic, Jean-Jules Chasse-Pôt (Paul Rancillac), Jean Velliot, Jesuys Crystiano, Jim Delarge, Jimmy Lee Sudduth, Joaquim Vicens Gironella, Johann Hauser, John Henry Toney, Jorge Alberto Cadi, José de Guimarães, José Manuel Egea, Josef Hofer, Josef Karl Rädler, Josef Wittlich, Kashinath Chawan, La Mère François, Lee Godie, Lewis Smith, Malcolm McKesson, Manuel Carrondo, Marcel Bascoulard, Marco Berlanda, Margarethe Held, Marilena Pelosi, Martha Grünenwaldt, Mary T. Smith, Masao Obata, Mettraux, Michel Gouéry, Mirabelle Dors, Misleidys Francisca Castillo Pedroso, Mose Tolliver, Óscar Morales, Paul Amar, Paul Duhem, Paul Goesch, Pépé Vignes, Philipp Schöpke, Pietro Ghizzardi, Prophet Royal Robertson, Reinaldo Eckenberger, Simone Le Carré-Galimard, Stiina Saaristo, Ted Gordon, Terry Turrell, Thornton Dial, Tomasz Machciński, Tomás Vieira, Toshio Okamoto, Vitalis Čepkauskas, Vladimir Rassohin, Władysław Grygny, Zoran Tanasic, ZMB (Rui Lourenço)

Design da exposição e catálogo
Macedo Cannatà

 

 

TEATRO ANATÓMICO
Uma criação de João Sousa Cardoso
A partir da Coleção Treger Saint Silvestre
Com André Sousa + Fernão Cruz + Horácio Frutuoso

A convite do Centro de Arte Oliva, João Sousa Cardoso construiu uma visão única sobre a Coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais relevantes coleções europeias de arte bruta/outsider, numa criação site-specific onde a dramatização dos corpos, dos objetos e das presenças dialoga com a tradição do teatro.

Inspirada no Teatro Anatómico  de Pádua, em Itália – o primeiro teatro anatómico permanente do mundo, inaugurado em 1595, exemplo do progresso científico no estudo da anatomia e modelo para os teatros anatómicos nas principais universidades da Europa – que Goethe visitou e admirou na sua viagem a Itália, Teatro Anatómico pretende dissecar e refletir uma coleção complexa, sinuosa e orgânica, desalinhada do campo da arte contemporânea. Ao mesmo tempo, Teatro Anatómico convida a uma experiência local dos sentidos que implica os corpos e a materialidade das imagens, no tempo da economia virtual. E, num gesto político, a pensarmos a crueldade capaz de suspender os ciclos da barbárie.

Artistas: Agnès Baillon, Albert Moser, Alireza Maleki, Franck Lundangi, Hassan, Horst Ademeit, Jacques Deal, Jean-Jules Chasse-Pôt (Paul Rancillac), Jorge Varela, Josef Wittlich, Marc Giai-Miniet, Martin Erhard, Mettraux, Miroslav Tichý, Peter Caddy, René Bértholo, Sam Nhlengethwa, Tomasz Machciński e Valentine Fournier

 

PROGRAMA COMPLEMENTAR

27 de maio | 16h00 | Visita com João Sousa Cardoso e André Sousa
3 de Junho | 16h00 | Mesa redonda com João Sousa Cardoso + convidado
30 setembro | 16h00 | Visita com João Sousa Cardoso

Prophet Royal Robertson
A exposição Culturas Paralelas reúne obras de trinta e três artistas que têm tem vindo a dissipar as fronteiras entre o domínio circunscrito da art brut /ou outsider e o sistema artístico dedicado à arte moderna e contemporânea.
Culturas Paralelas corresponde a um segundo momento de reflexão, desenvolvido conjuntamente com a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, iniciado em novembro de 2019 com a realização do seminário internacional que teve o mesmo título. O mote deste programa é promover o conhecimento e investigação sobre o ainda pouco conhecido e estudado domínio da arte bruta /outsider em Portugal.

Out.li.er (substantivo), trad. ponto fora da curva
1: algo que está afastado ou que se classifica de modo distinto de um
corpo principal ou relacionado.

“Procurar “pontos fora da curva” tem sido uma constante no trabalho de artistas e curadores ao longo da
história da arte moderna e contemporânea. Esta demanda é marcada por programas curatoriais e teóricos
que contribuem para uma expansão permanente do nosso entendimento, compreensão e atribuição de
valor artístico a imagens, textos e objetos que quando foram criados, por razões de diversa ordem,
estavam fora dos cânones da produção e validação estabelecidos.
Esta tendência foi liderada por muitos dos artistas das primeiras vanguardas do século XX, quando
voltaram a sua atenção para culturas não ocidentais, arte rupestre, arte vernacular, desenho infantil e obras
criadas por pessoas com profundos traumas e doenças mentais. Em 1912, Paul Klee declarava que a arte
dos doentes mentais, assim como a arte das crianças, deveria ser levada muito mais a sério “do que as
coleções de todos os nossos museus de arte” chamando a atenção para a criação artística produzida à
margem e isolada da cultura dominante. A declaração de Klee foi materializada por Jean Dubuffet, que ao
longo de anos se dedicou à criação de uma coleção formada por obras descobertas em hospitais
psiquiátricos, obras de artistas mediúnicos e de autores sem formação artística. Esta coleção e o estudo
dos autores nela incluídos foram a base de vários ensaios e conferências que Dubuffet escreveu sobre o
valor e fundamentos do que designou de arte bruta. A apresentação pública das obras iniciou-se a partir
de 1947 na galeria René Drouin, dedicada à apresentação das artes de vanguarda em Paris, contando
também com a colaboração e entusiasmo de artistas como André Breton e críticos de arte como Michel
Tapié.
Ao longo do século XX foram surgindo outras designações e propostas para identificar a produção
artística descoberta fora do sistema artístico e cultural, como outsider art, folk art, visionary art, ou
simplesmente arte autodidata. Apesar do incontestável valor artístico de muitas das obras que recebem
esta designação, houve uma tendência para as manter em circuitos específicos, entrincheirados, da arte
bruta ou outsider com o seu próprio sistema de museus, mercado e publicações. Contudo, são assinaláveis
fendas que têm conduzido a uma maior inclusão de outliers nas histórias gerais da arte, o que tem sido
sobretudo provocado por exposições históricas que trazem artistas das margens para o centro, algumas
com impacto internacional, como aconteceu com a Documenta de Kassel em 1972, e mais recentemente
com as Bienais de Veneza de 2013 e 2022.
A exposição Culturas Paralelas apresenta obras de trinta e um artistas que têm vindo a dissipar as
fronteiras entre o domínio da arte outsider e o sistema artístico dedicado à arte moderna e contemporânea.
A primeira secção da exposição reúne obras de oito artistas “clássicos” da arte bruta, identificados por
Jean Dubuffet, desenvolvendo-se depois em núcleos temáticos, agregados por associações sobretudo

formais, com obras provenientes de diversas geografias e momentos históricos: arquiteturas ficcionadas,
códigos e símbolos, histórias e alegorias, criaturas, animais e retratos.
Todas as obras em exposição são da coleção Treger Saint Silvestre criada em Paris na década de 1980 por
António Saint Silvestre e Richard Treger, um acervo cuja origem e desenvolvimento foi inspirado pela
demanda de Jean Dubuffet. Em desenvolvimento ao longo dos últimos quarenta anos a coleção TSS tem
atualmente cerca de 1500 obras de 500 autores, e está em depósito de longo prazo no Centro de Arte
Oliva em S. João da Madeira, onde tem vindo a ser tornada púublica num programa regular de
exposições.
Culturas Paralelas corresponde a um segundo momento de reflexão, desenvolvido conjuntamente com a
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, iniciado em novembro de 2019 com a realização do
seminário internacional que teve o mesmo título. O mote deste programa é promover o conhecimento e
investigação sobre o ainda pouco conhecido e estudado domínio da arte bruta /outsider em Portugal.”

Andreia Magalhães

Com obras de:
Adolf Wölfli, Aloïse Corbaz, Augustin Lesage, Carlo Zinelli, Fleury-Joseph Crépin, Madge Gill,  Raphaël Lonné, Scottie Wilson, Adelhyd van Bender, Anna Zemánková, August Walla, Derrick Alexis Coard, Eugene Von Bruenchenhein, Frédéric Bruly Bouabré, Friedrich Schröder-Sonnenstern,
George Widener, Guo Fengyi, Horst Ademeit, Janko Domsic, John Urho Kemp, Lee Godie, Leopold Strobl, Martín Ramírez, Mary T. Smith, Melvin Way, Miroslav Tichý, Óscar Morales, Oswald Tschirtner, Prophet Royal Robertson, Karl Hans Janke, Marcel Storr, Jaime Fernandes, Zdeněk Košek.

A exposição EUREKA! reúne obras de cerca de cinquenta autores pouco ortodoxos, sobretudo de artistas autodidatas, oriundos dos chamados domínios da arte bruta ou arte outsider, habitando muitos deles um lugar indeterminado entre a ciência e a criação artística, mas também entre a tecnologia e a metafísica. A exposição apresenta um panorama de projetos e investigações, de códigos, fórmulas e teorias que veiculam modelos alternativos de interpretação da realidade e que nos transmitem visões e soluções idiossincráticas do mundo. Simultaneamente, são expostos planos e projetos de invenções, máquinas e diversos veículos, criando estes últimos uma vasta galeria de aviões, carros, comboios e OVNIs.

EUREKA! retira o seu título da interjeição criada pelo matemático, físico e astrónomo da Grécia Antiga, Arquimedes de Siracusa, e desde há muitos séculos tem sido utilizada para expressar a felicidade e euforia das descobertas científicas e do conhecimento, celebrando a capacidade em se identificar, repentinamente, conceitos anteriormente incompreensíveis.

 

Artistas:

Adelhyd van Bender. Alexandre Medvedev. Alexandru Chira. André Robillard. Aníbal Brizuela. Artur Moreira. Charles Dellschau. Damián Valdés Dilla. Daniel Green. David Houis. Erró (Guðmundur Guðmundsson). Eudes Menichetti. Evaristo Rodrigues. Francis Marshall. François Burland. François Monchâtre. Gaël Dufrene. George Widener. Gérard Cambon. Gianni Antonelli. Giovanni Battista Podestà. Giovanni Galli. Giuseppe Barocchi. Guy Brunet. Henry Speller. Ionel Talpazan. Jacques Deal. James Chedburn. Jean Perdrizet. Jerry Gretzinger. Jesuys Crystiano. Johann Hauser. Johannes Stek. John Urho Kemp. José Johann Seinen. Julien Perrier. Jürgen Tauscher. Karl Hans Janke. Leos Wertheimer. Marco Raugei. Mattia Fiodispino. Melvin Way. Mónica Machado. Óscar Morales. Pepe Gaitán. Pépé Vignes. Roland Roure. Tom Duncan. Vitalis Čepkauskas. Warren Van Ess. Wesley Willis. Zdeněk Košek.

Em cooperação com o Centro de Arte Oliva, o museu gugging apresenta cerca de 150 obras de mais de 80 artistas da reconhecida Colecção Treger Saint Silvestre.

António Saint Silvestre e Richard Treger possuem uma das mais extensivas colecções privadas de Arte Bruta. Inclui artistas clássicos, como Aloïse Corbaz, Henry Darger e Adolf Wölfli, assim como artistas atuais, como Kostia Botkine, Misleidys Castillo Pedroso e Sébastian Ferreira. A Coleção Treger Saint Silvestre também tem trabalho de artistas do Gugging, como Laila Bachtiar e Philipp Schöpke, entre outros.

Além da qualidade das obras reunidas, a Colecção Treger Saint Silvestre destaca-se também pela alargada representatividade geográfica.

 

 

CASULOS. José Malhoa, Dado e Carolein Smit

 

O que há em comum entre Malhoa, Dado e Carolein Smit? Quais são os mundos que os aproximam e quais os que os separam? CASULOS. José Malhoa, Dado e Carolein Smit é o diálogo expositivo que responde a estas questões. O Museu José Malhoa será o local de encontro entre as obras mais “solares” de Malhoa e as obras de Dado e Carolein Smit, selecionadas a partir da Coleção Treger/ Saint Silvestre. Um encontro improvável que celebra Malhoa, Dado, Smit e a energia da vida sob a perspetiva de cada um dos artistas.

A Exposição CASULOS. José Malhoa, Dado e Carolein Smit. abre a 20 de maio, no Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, e está patente até 9 de janeiro de 2022.

CASULOS é um projeto da Direção Regional de Cultura do Centro, financiado pelo IPDJ no âmbito do Orçamento Participativo Jovem 2018, e conta com a colaboração do Município de São João da Madeira, da coleção Treger/ Saint Silvestre, do Município de Figueiró dos Vinhos e da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha.

 

 

 

 

 

 

Tu ch’entri qua pon mente
parte a parte
et dimmi poi se tante
maraviglie
sien fatte per inganno 
o pur per arte

 

O enigma que a esfinge nos coloca à entrada do parque dos monstros de Bomarzo principia o arranque de ideias que esteve presente na construção de Sereno variável,  uma exposição que congrega cerca de 170 obras dos diversos núcleos da colecção Treger Saint Silvestre. A selecção de trabalhos testemunha o gosto dos colecionadores para o retrato e a figura humana mas também para diferentes aproximações tanto ao nível do detalhe fisionómico e de processos de registo primorosos, como do desproporcional e do indeterminado, sem centro e sem margens. Sereno variável apresenta criaturas sábias entre sombras de maneirismo e grotesco, com ecos de literatura medieval e epopeias mitteleuropeias, que se espalham pelas salas com as contínuas referências mitológicas e enigmáticas, entre máscaras, sátiras e jogos ilusionísticos, surpreendendo com a sua irregularidade alienante.

Sereno variável é uma história, um destino, uma forma de escrita pessoal, o estudo de uma colecção, ou porventura a invenção de uma realidade onde ogni pensiero vola e contém tudo, cada gesto, cada escrito, cada rumor, cada descoberta, cada arquitectura cénica, perspectiva e reviravolta.

Antonia Gaeta

Artistas:

Abraham Hadad, Agatha Wojciechowsky, Agnès Baillon, Alain Lacoste, Albino Braz, Alekos Fassianos, Alessandra Michelangelo, Alexandre Lobanov, Almazov (Nicolaï Vorobiov), Aloïse Corbaz, Ana Carrondo, Anónimo espanhol (Collection Lafora), August Walla, Aurel Iselstöger, Barbara Demlczuk, C.V.M. (Carlos Victor Martins), Carlo Franco Stella, Christina Canetti, Daldo Marte, Davood Koochaki, Derrick Alexis Coard, Donald Mitchell, Donovan Durham, Dusan Kusmic, Dwight Mackintosh, Edmund Monsiel, Egidio Cuniberti, Ergasto Monichon, Ernst Kolb, Eugene von Bruenchenhein, Evaristo Rodrigues, Franck Lundangi, Friedrich Schröder-Sonnenstern, Gabriel Bien-Aimé, Gerald DePrie, Giovanni Battista Podestà, Giovanni Bosco, Gorgali Lorestani, Guo Fengyi, Hans Verschoor, Henry Speller, Igor Andreev, Jaber (Al-Mahjoub Jaber), Jacqueline Bartes, Jaime Fernandes, James Deeds, Janko Domsic, Jim Delarge, Joaquim Vicens Gironella, Johann Fischer, Johann Garber, Johann Hauser, John Henry Toney, Jorge Alberti Cadi, José Manuel Egea, Josef Karl Rädler, Joseph Barbiero, Josette Rispal, Karl Vondal, Kashinath Chawan, Lewis Smith, Lubos Plný, Malcom McKesson, Manuel Bonifácio, Manuel Carrondo, Marco Berlanda, Margarethe Held, Marilena Pelosi, Martha Grünenwaldt, Mary T. Smith, Masao Obata, Maurice Rapin, Michel Macréau, Miron Kiropol, Miroslav Tichý, Misleidys Francisca Castillo Pedroso, Mose Tolliver, Mozart Guerra, Nacius Joseph, Nina Karasek (Joële), P. Veerasamy, Paul Amar, Pépé Vignes (Joseph Vignes), Philipp Schöpke, Pierre Dessons, Pietro Ghizzardi, Prophet Royal Robertson, Raimundo Camilo, Reinaldo Eckenberger, Robert Combas, Roy Wenzel, Simone Le Carré-Galimard, Ted Gordon, Terry Turrell, Thornton Dial, Vitalis Cepkauskas, Wladyslaw Grygny, Ymène Chetouane, Zbyněk Semerák, ZMB (Rui Lourenço)

Anónimo

 

Lusofolia: A Beleza Insensata apresenta uma panorâmica da arte bruta/outsider lusófona com obras de mais de vinte autores de Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Obras dos portugueses Ana Carrondo, Artur Moreira, Carlos Victor Martins, Daniel Gonçalves, Guilhermina Júlia, Jaime Fernandes, João Fróis, José Ribeiro, Manuel Bonifácio, Manuel Carrondo, Mário Chichorro, Mónica Machado, ZMB (Rui Lourenço), Serafim Barbosa; dos brasileiros Albino Braz, Raimundo Camilo, Evaristo Rodrigues, Jesuys Crystiano, José Teófilo Resende e Marilena Pelosi; e trabalhos de anónimos angolanos são apresentados em coletivo, oferecendo-nos uma visão de conjunto inédita da arte outsider oriunda destas geografias.

Na exposição é exibido o filme Eternity has no door of Escape | Encounters with Outsider Art realizado em 2018 por Arthur Borgnis.

Uma versão mais reduzida da exposição Lusofolia foi apresentada entre março e maio de 2019 na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva (Lisboa).

A exposição El ojo eléctrico com curadoria de Antonia Gaeta e Pilar Soler em exibição até dia 5 de Janeiro na La Casa Encendida reúne trabalhos de 41 artistas da nossa colecção.
Concentra-se na apresentação de uma série de obras que usam a linguagem artística para desvendar uma enigmática ida e volta entre várias dimensões ou entre uma realidade visível e invisível, através de mensagens encriptadas que usam estruturas cosmológicas como suporte para realidades e mundos diferentes, muitas vezes deliberadamente obscura e de iconografia complexa.
A compreensão destas obras reside no encontro entre formas e significados que reúnem entidades e figuras tutelares. Um projecto sobre o mistério do significado e da presença oculta. A exposição dramatiza estes elementos como se fossem memórias transitórias que se materializam em realidades múltiplas e complexas, cálculos concretos, pirâmides de poder, apatia combatida com a concretização de uma missão visionária.
Enfatiza-se uma impossibilidade desafiadora de decifrar na sua totalidade a mensagem inscrita nas obras, uma vez que os artistas muitas vezes agem como mediadores entre o mundo racional e o desconhecido ou transcendental. Estas obras tornam-se relatos do inconsciente e assumem, sem querer, aspectos subversivos diante do discurso da ordem estabelecida. Questionam os limites da razão através de diferentes mensagens codificadas, fórmulas, figuras inventadas e códigos secretos. Há sempre algo oculto que se torna um enigma e que emerge como o único espaço possível de libertação perante a sua condição patológica. O projecto expositivo, pensado nesses termos, mostra a força dos processos subjectivos, obsessões compulsivas e visões fantásticas.

 

 

Press Kit (SP)

 

More information about the exhibition:

Presented Artists

Press Kit (PT / ENG)

 

 

 

Com curadoria de António Saint Silvestre, Lusofolia: A Beleza Insensata é a exposição patente na sala de exposições temporárias do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva de 21 de Março a 12 de Maio de 2019.

A exposição é organizada em parceria com o Centro de Arte Oliva, de S. João da Madeira, onde a colecção de Arte Bruta Treger / Saint Silvestre se encontra em depósito.

Nas palavras de Saint Silvestre, a Arte Bruta é a última descoberta artística do século XXI, a coqueluche das bienais, museus e feiras de arte internacionais, mas ainda não é popular em Portugal.

Os criadores de Arte Bruta portugueses, à excepção de Jaime Fernandes, ainda vivem numa “terra incógnita” e, por esta razão, Treger e Saint Silvestre decidiram nesta mostra reunir duas dezenas de artistas “Brutos” do mundo lusófono, pondo em paralelo Portugal, Brasil e Angola, pela primeira vez apresentados em colectivo.
Serão apresentadas obras dos portugueses Artur Moreira, Carlos Victor Martins, Jaime Fernandes, José Ribeiro, Manuel Bonifácio (que reside em Londres), os irmãos Manuel e Ana Carrondo, Rui Lourenço, Serafim Barbosa, Ti Guilhermina; dos brasileiros Albino Braz, Camilo Raimundo, Evaristo Rodrigues, Jesuys Crystiano, José Teófilo Resende e Marilena Pelosi, além de preciosos desenhos de anónimos angolanos.

É a terceira vez que a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva acolhe a Arte Bruta da Colecção Treger / Saint Silvestre — do Centro de Arte Oliva, o único centro de arte que alberga uma colecção deste campo artístico na Península Ibérica.

Durante a exposição será exibido no Auditório do Museu um filme dedicado à Arte Bruta: Eternity has no door of Escape | Encounters with Outsider Art, do realizador Arthur Borgnis.

Será ainda lançado um catálogo sobre a exposição com textos de Stefanie Gil Franco e António Saint Silvestre.

E ainda em Setembro de 2019, Lusofolia: A Beleza Insensata estará em exposição no Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira

Mais informações:

Press Kit

Acolhida pelo centro cultural dinamizado pela Trienal de Arquitectura de Lisboa, Arquitectura Visionária é uma exposição com curadoria de Antonia Gaeta a partir da Coleção Treger Saint Silvestre que integra o programa paralelo da 3ª edição da feira internacional de Arte – Arco Lisboa 2019.

“Nesta exposição o visionário é uma idealização; o impraticável uma utópica perfeição, uma imagem mental dissociada da natureza física do mundo real, a ocasião de reconstrução do mundo como cada artista pensa que deveria ser ou em todo o caso, um convite a descobrir e construir uma narrativa própria. Cada obra apresentada é, ao mesmo tempo, síntese de construção formal e intelectual, expressão de relações entre as formas, equilíbrio entre as cores, aprimoramento e perfeição. É nessa linha que o número de ouro acompanha e desafia a construção de projectos, de protótipos ligeiros capazes de se adaptarem ao nomadismo ou alimentar a fantasia de uma casa voadora ou sobre rodas, a união de imaginação e funcionalidade, o essencial e o aleatório. Surgem, desta maneira, invenções brilhantes e desequilibradas, desafios perceptivos, uma ideia traçada no espaço feita de relações físicas entre arquitectura e natureza, o céu e a terra. E ainda um sem-fim de relações hierárquicas entre o divino e a sociedade, com enigmas por solucionar dentro de estruturas espaciais claustrofóbicas, uma visão que aglomera o mundo inteiro e sobrevive puramente como visão artística.” [Antonia Gaeta]

Artistas: A.C.M., Adolf Wölfli, Alexandro García, Alexandru Chira, Arumugam, Beverly Baker, Carlo Franco Stella, Daniel Gonçalves, Eugene Von Bruenchenhein, Georges Widener, Gianni Antonelli, Jesuys Crystiano, John Devlin, Kostia Botkine, Leopold Strobl, Prophet Royal Robertson, Titov Yuri Vassilievich, Welmon Sharlhorne e Wesley Willis.

Exposição coorganizada pela Trienal de Arquitectura de Lisboa, Centro de Arte Oliva e Treger/Saint Silvestre Art Brut.

 

Design de Exposição: Ramiro Guerreiro
Montagem : SetUp

Press Kit (PT / ENG)

Somos todos “negros” mesmo se muitos nunca o souberam, ou já se esqueceram.
A África foi o berço da Humanidade, que partiu à conquista do planeta e, segundo o clima, a alimentação e mais outros elementos que desconheço, a pele humana passou do negro azulado ao castanho-escuro, claro, bege, bege avermelhado, amarelo, vários tons de creme e creme rosado, dito branco.
Quando a África se tornou no supermercado da Europa, que começou a servir-se não só das mercadorias como transformou os africanos em mercadorias que foram exportadas por esse mundo fora, sobretudo para as Américas, o homem “preto” perdeu nos olhos do homem “branco” a sua essência humana.
Este péssimo costume de vender pessoas como animais, sempre foi infelizmente o apanágio da raça humana, sem distinção de cores, mas nos últimos séculos foi decidido que os tons mais sombrios seriam menos valiosos, ignorando a imensidade de cientistas, escritores, poetas, desportistas, cantores e afins que as cores mais escuras da paleta ofereceram ao mundo. Não há raças mas tipos humanos, todos com as mesmas capacidades, os mesmos defeitos, os mesmos talentos e os mesmos direitos.
A África é um aglomerado de povos díspares, tão diferentes uns dos outros como os Suecos dos Italianos e os Russos dos Portugueses.
Mas a vasta criação artística de norte a sul é de uma imensa riqueza, como provam as pinturas rupestres do Zimbabué, as esculturas em terracota do povo Nok e Djenné, os objetos de Ife, os maravilhosos bronzes Igbo Ikwu e do reino do Benim.
E não só; tudo é arte e criação como as colheres de pau, as portas das casas, os objetos rituais, as máscaras tradicionais que inspiraram os artistas da “Arte Moderna”, sobretudo o maior de entre eles, Pablo Picasso.
Mesmo fora da arte dita “nobre”, a reutilização de objetos da vida corrente como latas de soda, sacos de plástico, escovas de dentes, bombas de aerossol e muitos outros, são transformados em ”masterpieces“ pela força motriz da criatividade.
Tudo é pretexto para arte.
Tal como igualmente os meios mais convencionais e comuns a qualquer artista, como o lápis, o papel, as tintas e as telas.
Artistas africanos, “In and Out of Africa” e outros misturados provam que a cor da pele é um detalhe sem importância, não só nas qualidades gerais mas igualmente na força da criação artística. É o que vamos provar com a apresentação desta exposição baseada nas obras da colecção Treger/Saint Silvestre.
Os artistas “in “ serão sobretudo contemporâneos, mesmo se marcados por uma certa onda “outsider “, os artistas “out” pertencem sobretudo ao mundo da “ Arte Bruta”.

 

Artistas In: Anonymous Angolan Artist, Ardmore Ceramic Art (Sfiso Myelase, Sabelo Khoza e Mickey Chonco), Aston (Serge Mikpon), Franck Lundangi, Colbert Mashile, Ezekiel Messou, Joël Mpah Dooh, Sam Nhlengethwa, Dexter Nyamainasche, Gérard Quenum, Moffat Takadiwa

 

Artistas Out: Gabriel Bien Aimé, Raimundo Camillo, José Castillo, Jesus Christyano, Mamadou Cissé, Thornton Dial, Donovan Durham, Misleidys Francisca Castillo Pedroso, Ted Gordon, Hassan, William Hawkins, John Henry Toney, Serge Jolimeau, Daldo Marte, Donald Mitchell, Camille-Jean Nasson, Marilena Pelosi, Royal Robertson, Lionel Saint Eloï, Welmon Sharlhorne, Hnery Speller, Mary Tillman Smith, José Teófilo Resende, Mose Ernest Tolliver, Victor Ulloa, Ray Vickers, Melvin Way, Wesley Willis

Figurativos, místicos e revolucionários – Obras da Coleção Treger Saint Silvestre

A exposição Figurativos, místicos e revolucionários – Obras da Coleção Treger Saint Silvestre é um projeto expositivo dos colecionadores pensado a partir da fusão de obras que se encontram entre as “revoluções figurativas”, a arte fantástica e a arte vudu – universos que compõem a coleção de arte bruta em depósito no Núcleo de Arte da Oliva. A metamorfose de imagens que integram esta mostra apela a uma multiplicidade de dimensões, onde a perceção do público é perturbada por mundos paralelos que envolvem criaturas imaginárias, o onírico, a magia, bem como, as práticas ancestrais e ritualísticas da religião e culto vudu. Figurativos, místicos e revolucionários – Obras da Coleção Treger Saint Silvestre apresentou obras de artistas de várias nacionalidades.

Artistas: Abraham Hadad, Agnès Baillon, Alain Lacoste, António Saint Silvestre, Antonio Seguí, Armand Avril, Bernard Rancillac, Blalla W. Hallmann, Camille-Jean Nasson, Carolein Smit, Chan Kai-Yuen, Chris Hipkiss, Dado (Miodrag Djuric), Dexter Nyamainasche, Eduardo Zamora, Entang Wiharso, Eric Liot, Erró (Guðmundur Guðmundsson), Eudes Menichetti, Eva Alves, Franck K. Lundangi, François Burland, François Monchâtre, Fred Deux, Gabriel Bien-Aimé, Hans Verschoor, Hervé Loïc, Hugo Carrillo, Igor Andreev, Isabelle Jarousse, Jean Duranel, Jean-Claude Silbermann, Jean-Jules Chasse-Pot, Jean-Pierre Nadau, Jim Delarge, Joël Lorand, Joël Mpah Dooh, John Sylvestre, John Whipple, Jonas Balan, Josette Rispal, Julien Perrier, Karine Rougier, La Mère François, Laurence Favory, Lionel Saint Eloi, Loïc Lucas, Louis Pons, Luo Brothers, Marc Giai-Miniet, Mário Chichorro, Marlise Keith, Martine Orsoni, Maryan, Michel Gouéry, Michel Macréau, Mirabelle Dors, Miron Kiropol, Mónica Machado, Mozart Guerra, Olivia Stephan, Paul Amar, Peter Keene, Peter Saul, Petra Werlé, Philippe Dereux, Pierre Dessons, Poteau Dieudonné, Reinaldo Eckenberger, René Bértholo, Robert Combas, Sabrina Gruss, Sam Nhlengethwa, Sarah Moon, Serge Jolimeau, Stiina Saaristo, Tom Duncan, Valerio Adami, Victor Ulloa, Vitalis Čepkauskas, Winston Cajuste e Xurxo Oro Claro.